Escultura Nordestina
Esculturas exibindo a importancia da reciclagem, apresenta a desigualdade social e um grandioso testemunho de alguns nordestinos ainda nos dias de hoje.
Considerando que a pobreza, a miséria e outras calamidades, exige de alguns apresentar esta realidade atraves de trabalhos artesanais. Um exemplo de artista desse tipo de escultura é Mestre Vitalino que com mas ou menos com seis ou sete anos, com as sobras do barro das peças de sua mãe, fazia seus próprios brinquedos, escupia bois, cavalos, galinhas, patos guines, porcos e uma infinidades de bichos que existia no campo, assim enquanto brincava ao lado de sua mãe, o menino estava aprendendo uma profissão. Por retratar o cotidiano é que o artesão se destacou, suas peças eram mais que meras peças de cerâmica utilitária, ele foi além, fez peças decorativas e conseqüentemente pertence a ele o título de propulsor da arte de esculpir a vida do povo nordestino. O Alto do Moura fica a 8km da cidade de Caruaru, lá Vitalino foi morar em 1947, quando completou 38 anos e foi lá que ele se dedicou totalmente a seu oficio de artesão sobrevivendo das suas criações sem a necessidade de plantar nem colher. Finalmente sua arte foi reconhecida e ele podia criar seus filhos com o que escupia.
É no Alto do Moura que se encontra seus discípulos e onde funciona (desde 1971) a casa-museu do Mestre Vitalino, administrada por seu filho Severino Vitalino.